domingo, 19 de março de 2006

TÁBUAS DE GLOZEL

Tábuas de Glozel

Em Glozel foram encontrados uma biblioteca neolítica com mais de cem tábuas, com caracteres alfabéticos - o primeiro alfabeto conhecido. Utensílios de pedra fendida, maravilhosos calhaus gravados e artigos de olaria absolutamente únicos.

Só isso já causaria uma revolução na nossa história na medida em que esse alfabeto data de mais ou menos 7 000 A.C., ( o "início da história" - coincidente com o início da escrita - foi datado em 3 000 A.C...!?).Esses signos alfabéticos que estavam nas tábuas e nas peças de olaria provam indiscutivelmente que eles conheciam, além da escrita, a moldagem e a escultura.

O conhecimento dessas artes superiores supõe, a priori, conhecimentos subalternos como a alvenaria, a marcenaria a carpintaria, as ferragens e, naturalmente, o conhecimento do ferro. Evidentemente não se encontra metal pré-histórico, ou histórico, se formos considerar Glozel como seu marco inicial, pela simples razão de um instrumento de ferro não pode se conservar por senão 1000 anos...

Mas um factor se mantém: as tábuas encontradas foram feitas a temperaturas superiores a 600 graus centígrados, algo considerado impossível para a época. Portanto, os homens não poderiam inventar a escrita sem conhecer antecipadamente a fusão dos metais.Foram encontrados também utensílios de sílex, usados no período neolítico, no entanto, é curioso notar que o seu uso é excludente ao ferro, mostrando que a tecnologia da metalurgia era exclusividade de uma casta superior dessa sociedade que ainda adorava.

A Deusa Mãe, o primeiro ser celestial de todas as culturas, mas era tecnologicamente avançada. Essa exclusividade explica a não proliferação do ferro naquele região, como aconteceu em Tiahuanaco, na Bolívia.

Mas o que pode realmente ter acontecido com os homens de Tiahuanaco e de Glozel, é que eles se viam impotentes para transmitir os seus conhecimentos à massa humana, da mesma forma que os nossos físicos e biólogos, caso ensinassem os Zulus ou os Papuas.

Assim, surge uma pergunta sem resposta, ainda...de onde teria surgido esse conhecimento tão incomum para a época?

1 comentário:

  1. Acho que o livro de Robert Charroux nos deixa uma optima perspectiva sobre a História não oficial, mas factual. Erich von Däniken é ainda outro escritor, com grandes bases de pesquisa, que faz a ligação entre as diferentes civilizações...se tal for mesmo verdade a nossa História sofre uma enorme reviravolta...
    Aquilo que eu acho realmente é que não querem que tal aconteça...ainda há muita coisa escondida, por exemplo na biblioteca do Vaticano...porquê esconder algo que é património mundial? Porque é que só o Papa e altos sacerdotes têm acesso a isso? Ainda por cima nas bases de uma religião tão falsa? Caso não tenham visto o documentário Zeitgeist aconselho seriamente a ver.
    Há tanta coisa intrigante neste mundo...para comentar tais factos, interligando-os entre si, seria preciso escrever um livro...

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